Já há algum tempo educadores, empresários, sociólogos, políticos discutem a inclusão digital. Inclusão esta que está intimamente relacionada à inclusão social. A inclusão digital caminha a passos lentos e um dos principais motivos está na dificuldade de se entender seu real significado. Inclusão digital não significa ensinar as pessoas a usarem processadores de textos e planilhas eletrônicas, também não é apenas oferecer acesso às redes. Limitações como estas podem vir a formar simples digitadores. A verdadeira inclusão digital tem que dar condições ao cidadão de dominar a informação e o conhecimento e saber buscá-los, classificá-los, disseminá-los, produzi-los. Permitir a exclusão digital é contribuir para o aumento da injustiça social.
Para que estas duas formas de inclusão aconteçam é necessário a junção das pessoas em um objetivo comum. E não há melhor lugar para esta transformação que a educação, que acredito ser a base para que uma e outra aconteçam. Não precisamos discutir questões óbvias: computadores têm que ser adquiridos e conectados à rede e é nesta fase que precisamos contar com empresários e principalmente o poder público. As parcerias são essenciais. No entanto, a ação de maior importância e fundamental, é a formação dos profissionais da educação para que tenham condições de auxiliar seus alunos na busca e construção do conhecimento. Em minha breve experiência no mundo das tecnologias aplicadas à educação posso afirmar que não há melhor lugar de se iniciar a inclusão digital do que a escola. De uma só vez é proporcionado ao educando condições de construir o conhecimento e se incluir digitalmente. Formando os professores estaremos dando não o primeiro passo, mas um salto em direção a um trabalho de sucesso.
Sugeriria de imediato que universidades, empresas e governantes se unissem imediatamente para capacitar estes profissionais, se não soubesse por experiência própria, que podemos começar a nos capacitar imediatamente, sem ficar esperando que alguém nos ofereça um treinamento. Por favor, não se agitem, não é minha intenção causar polêmica, nem ter professores revoltados contra uma colega que sinceramente ama a classe. A questão é, insisto, que não precisamos esperar que outras pessoas nos ofereçam capacitação. Lea Fagundes, educadora e psicóloga da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz em entrevista para Nova Escola Online que o professor já estará fazendo um curso se pedir ajuda a algum aluno de escola técnica ou de séries mais adiantadas que tenham computador em casa. Eles ensinam a criar e-mails, navegar na internet, pesquisar no Google, consultar enciclopédias virtuais, tudo livremente. A partir daí, é só o professor praticar, aprender a procurar, fazer downloads e impressões e buscar, buscar, buscar...
Realmente não há melhor maneira de aprender do que através da busca curiosa. E uma vez capacitados, estaremos aptos a promover a inclusão digital e social de nossos alunos. É claro que não quero com isso isentar o poder público de suas obrigações com o treinamento dos professores. Cursos, congressos, seminários são necessários e muito bem vindos. Minha intenção é alertar para a perda de tempo da espera. Enquanto esperamos perdem nossos alunos, perdemos nós, perde a sociedade. Então, mãos à obra! “Futiquemos!”
Querem saber mais? Futiquem!
Inclusão digital: desafios maiores que as simples boas intenções
Impressão Digital
Para que estas duas formas de inclusão aconteçam é necessário a junção das pessoas em um objetivo comum. E não há melhor lugar para esta transformação que a educação, que acredito ser a base para que uma e outra aconteçam. Não precisamos discutir questões óbvias: computadores têm que ser adquiridos e conectados à rede e é nesta fase que precisamos contar com empresários e principalmente o poder público. As parcerias são essenciais. No entanto, a ação de maior importância e fundamental, é a formação dos profissionais da educação para que tenham condições de auxiliar seus alunos na busca e construção do conhecimento. Em minha breve experiência no mundo das tecnologias aplicadas à educação posso afirmar que não há melhor lugar de se iniciar a inclusão digital do que a escola. De uma só vez é proporcionado ao educando condições de construir o conhecimento e se incluir digitalmente. Formando os professores estaremos dando não o primeiro passo, mas um salto em direção a um trabalho de sucesso.
Sugeriria de imediato que universidades, empresas e governantes se unissem imediatamente para capacitar estes profissionais, se não soubesse por experiência própria, que podemos começar a nos capacitar imediatamente, sem ficar esperando que alguém nos ofereça um treinamento. Por favor, não se agitem, não é minha intenção causar polêmica, nem ter professores revoltados contra uma colega que sinceramente ama a classe. A questão é, insisto, que não precisamos esperar que outras pessoas nos ofereçam capacitação. Lea Fagundes, educadora e psicóloga da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz em entrevista para Nova Escola Online que o professor já estará fazendo um curso se pedir ajuda a algum aluno de escola técnica ou de séries mais adiantadas que tenham computador em casa. Eles ensinam a criar e-mails, navegar na internet, pesquisar no Google, consultar enciclopédias virtuais, tudo livremente. A partir daí, é só o professor praticar, aprender a procurar, fazer downloads e impressões e buscar, buscar, buscar...
Realmente não há melhor maneira de aprender do que através da busca curiosa. E uma vez capacitados, estaremos aptos a promover a inclusão digital e social de nossos alunos. É claro que não quero com isso isentar o poder público de suas obrigações com o treinamento dos professores. Cursos, congressos, seminários são necessários e muito bem vindos. Minha intenção é alertar para a perda de tempo da espera. Enquanto esperamos perdem nossos alunos, perdemos nós, perde a sociedade. Então, mãos à obra! “Futiquemos!”
Querem saber mais? Futiquem!
Inclusão digital: desafios maiores que as simples boas intenções
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5 comentários:
Querida amiga!
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Nós sabemos bem que não dependemos de curso nenhum. Basta querer e ir atrás. O professor que reflete sua prática, sabe que depende basicamente de sua decisão buscar novas alternativas. Vamos continuar lutando e torcendo para que possamos realizar o que acreditamos.
Oi, Andréa:
Vim agradecer a visita. E quanto à inclusaõ digital de professores, também acho que futicar é legal, mas apenas uma parte do processo.Ao lado disto, acho que o professor tem que estudar , ter uma base teórica legal,aprender a desenvolver pesquisas, porque senão o que ele vai passar para os alunos, na informática, é apenas o futicar.
O que você acha?
Ei, Fátima! Acho que deixei o meu "futicar" um pouco confuso. Mas, se observar no final do terceiro parágrafo faço uso das palavras de Léa Fagundes, onde ela destaca a importância da busca, do estudo e da prática para se ter sucesso no uso das tecnologias.
Beijão. Estou com saudades! Precisamos nos encontrar.
Andrea Toledo
Em primeiro lugar um agradecimento pelos elogios resultantes da tua visita ao meu blog http://pireu.blogsot.com em segundo para cumprimentar este aqui e faço um comentário neste post, que é um assunto que me interessa, avançando um pouco além dos excluídos digitais. Planejo escrever sobre os "Mortos Digitais", aqueles que, apesar de incluídos, não vibram na frequência que as possibilidades cibernética proporcionam, ou seja, ~continuam dependentes do telefone e do papel. Graças a esses mortos-vivos é que as florestas continuam a cair sob a motoserra. Abraços, obrigado e parabéns!
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