7 de abril de 2008

Computador, mocinho ou bandido?

Um artigo publicado pela Unicamp, disponível na íntegra na biblioteca on-line scielo, vem dando o que falar entre os interessados nas tecnologias aplicadas à educação ao afirmar que o computador prejudica o aprendizado escolar. De acordo com a pesquisa “para os alunos de todas as séries e para todas as classes sociais o uso intenso do computador diminui o desempenho escolar. Para alunos da 4ª série, das classes sociais mais pobres, mesmo o uso moderado do computador piora o desempenho nos exames de português e matemática. Esses resultados indicam claramente que é preciso repensar o papel do computador no ensino, sobretudo para os alunos mais pobres, para quem o uso do computador está surpreendentemente associado a uma piora nas suas notas”. Chegou-se a esta conclusão com base nos resultados das “pesquisas do saeb para verificar o desempenho de alunos de 4ª e 8ª série do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio (2004) e a relação deste desempenho com o uso de computador”.
Sem analisar com profundidade o método adotado e levando em consideração todo o respeito devido aos realizadores da pesquisa, minha posição sobre o assunto permanece a mesma e mantenho a mesma tecla apertada. A importância da capacitação dos professores, projetos pedagógicos de qualidade e internet com banda larga não devem ser relegadas, pois só através deles será possível tornar os computadores aliados da educação.

Leia mais sobre o assunto em:

Educarede
Scielo
Revista A Rede

3 comentários:

Unknown disse...

É normal isso acontecer!
Ninguém se preocupa mais com a escrita e a construção frásica. Sempre escrevem como falam...
Até me dá dó!
Eu que sou português sou contra esse Acordo Ortográfico que tem aí. As pessoas aprenderam a escrever de um jeito. Não precisam mudar!
Os incultos são quem não sabe escrever e aqueles que querem colocar a escrita do Brasil em certas palavras igual à de Portugal. E esquecem-se do monte de palavras que existem no Brasil que em Portugal têm significado diferente! Nós apenas nos entendemos melhor, mas português do Brasil é uma língua diferente do português de Portugal.

Marli Fiorentin disse...

Oi Andrea!

Complicado o assunto, mas você tem razão. O uso do computador tem que ser criterioso e bem planejado. Abraço!

Robson Freire disse...

Essa pesquisa não levou em consideração se a escola tinha internet e se tinha algum projeto preparado para o uso "pedagogico" do laboratorio.
Aproveito e convido voce a ler a postagem "Porque o futuro não precisa de nós" no Caldeirão de Idéias. Fale uma reflexão. Abraços e parabens pelo maravilhoso blog.